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quarta-feira, maio 31, 2006

Rosas não choram

Pensando em velhos momentos, em coisas que não vão voltar, e olhando para uma obra de arte, sem mesmo saber o nome, pensei: Que curioso, uma rosa chorando. Imediatamente após esse pensamento, um gênero musical que não aprecio tanto, começou a soar do rádio com palavras que condiziam com o momento e com a observação da arte:

"Choram as rosas.
Seu perfume, agora se transforma em lágrimas.
Eu me sinto tão perdido,
Choram as rosas.
Chora minha alma como pássaro de asas machucadas.
Nos meus sonhos, te procuro,
Chora minha alma.

Lágrimas que invadem meu coração.
Lágrimas palavras da alma,
Lágrimas: a pura linguagem do amor.

Choram as rosas,
Porque não quero estar aqui.
Sem seu perfume,
Porque já sei que te perdi.
E entre outras coisas,
Eu choro por ti.

Falta seu cheiro,
Que eu sentia quando você me abraçava.
Sem teu corpo, sem teu beijo,
Tudo é sem graça.

Lágrimas que invadem meu coração.
Lágrimas palavras da alma,
Lágrimas: a pura linguagem do amor.

Choram as rosas,
Porque não quer estar aqui.
Sem seu perfume,
Porque já sei que te perdi.
E entre outras coisas,
Eu choro por ti."

Descobri então na internet que o nome dessa obra era "O choro da rosa". Como isso é engraçado, acontecer imeditamente um fato após o outro. Já aconteceu isso com você? Fatos que combinam exatamente, que dão sequência como um filme, bem montado, todo ordenado... sem falhas de sequência. Não? Então preste mais atenção no mundo a sua volta, meu rapaz, minha senhora. O mundo é feito de sequência de fatos, um intimamente ligado ao outro, somente ocorrendo pela existência do anterior.

Quem acredita em coincidência são os incrédulos da vida, aqueles tão pouco românticos que mal sabem diferenciar um gesto de amor de um gesto de conquista. São os conquistadores baratos que existem nesse mundo machista e feminista. Credo, nem posso pensar nisso que me dá nojo de pensar que sou tão machista como feminista.

Mas, voltando a rosa... Cartola uma vez descreveu o choro e a rosa:

"Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim


Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim"

Melancólico Cartola, romântico ao extremo. Mas, que lindos versos. Algo curioso me chama a atenção, se as rosas não falam e exalam o perfume que roubam da pessoa amada, e na primeira música, o perfume das rosas se transforma em lágrimas, então o perfume da pessoa amada que não se tem mais são as gotas de lágrima daquele que ama?

Você se perfumaria com a tristeza de quem te ama, mas que você não quer mais?

E você que ama, pare de sofrer imeditamente, você não vai ter nunca mais a pessoa amada, esqueça. Você, cheio de tristeza e humilhação, não é mais aquela pessoa forte que era amada pelo seu par perfeito. E assim, sua alma gêmea já não tem interesse algum em você, pois você já não é mais aquele símbolo de força.

Não, não fique triste ou melancólico como Cartola ou como a dupla sertaneja expressando a dor de cotovelo do povo brasileiro. Não... vá viver a vida, seja feliz... não pense em encontrar alguém, em querer estar ao lado de alguém... esqueça relacionamentos.... isso não te pertece mais.

Estou sendo seu amigo.... ou seu pior inimigo, não sei. Só sei o seguinte, se Deus é por nós, ninguém poderá contra nós. Pense nisso, isso é meu real conselho. O resto, é devanio da minha nobre vagabundice.

Um forte abraço!
Até a próxima!

segunda-feira, maio 29, 2006

Mulher, ser perigoso, mas essencial


Conforme surgido o assunto na postagem anterior, estarei me referindo as mulheres nessa minha breve pensação. Mulheres...

Antes de mais nada, e ainda mais, quero deixar bem claro aos xingadores ávidos que não sou homossexual (apesar de não ter nada contra), não sou uma mulher e nem muito menos odeio as mulheres. Eu amo as mulheres, sou completamente dependente de você, seres tão apaixonantes e traiçoeiros.

As mulheres me remetem a um pensamento de falta de confiança total, pela sua inconstância de humor e de sentimentos, muitas vezes afetada pela tão temível TPM ou as vezes desculpada por esse mesmo motivo, ou ainda não defendida por nada, simplesmente acontece. Como eu já havia dito, somos dependentes e escravos do amor e dos outro sentimentos que nos governam sem nos deixar alternativas para escolha e auto-decisão dos nossos atos. As mulheres não são diferentes...

As mulheres são escravas ainda mais submissas dos sentimentos e isso é que as tornam perigosíssimas. É verdade, caro vagabundo. A mulher pode amar uma pessoa e, caso um sentimento novo a conquiste, ela tem a capacidade e o dom natural de simplesmente deixar o amor de lado, como um copo de cerveja, que você deixa numa mesa de uma boite para dançar e se divertir um pouco, mesmo que por alguns minutos. É assim com o amor, é assim que elas tratam pelo menos uma vez na vida o amor. O único problema de se deixar um copo de cerveja numa mesa de boite são os fins que ele pode levar: alguém pode jogar cinzas de cigarro dentro do seu copo, um garçom (sei lá o nome daqueles homens que ficam recolhendo as coisas) pode levá-lo, a cerveja pode ter esquentado demais e você não conseguir tragar o gosto amargo que ela tem agora. Com o amor pode acontecer essas coisas. E se não for cerveja, for uma bebida deliciosa e cara, a mulher ainda pode se arrepender mais pois tinha um maior envolvimento (financeiro no caso da bebida, e amoroso no caso de uma pessoa) e não tê-la mais.

Dessa forma, a perda passa a ser algo certo e as mulheres começam a encarar isso como fato consumado, antes mesmo de algo acontecer. Caso a consciência pese um pouco, o tal "copo" fica sabendo e ela sequer consegue olhar nos olhos dele. Caso não, ela simplesmente esquece... e mal sabe ela que pode acontecer novamente.

As mulheres têm uma natureza infiel. Os homens são infieis graças ao machismo social impregado por anos de evolução humana. A natureza infiel da mulher é notória. Não, mulheres, não fiquem com raiva de mim. Mas se vocês nunca trairam a confiança de alguém, um dia ainda vão trair. Podem ter certeza disso, ou eu não sou mais um Nobre Vagabundo.

Me chamaram de frustrado uma vez. Eu pensava antes dessa forma que estou pensando agora, mas uma mulher me fez mudar o pensamento após conhecer uma história de amor perfeita vivida por ela e por um jovem rapaz que conheço, cheguei a achar que podia ser a única mulher confiável do planeta Terra, e depois acreditar que existem mulheres fieis. Ela era a mulher fiel, o exemplo. Certo dia, ela esqueceu por 10 minutos, após uma noite de conversas com um senhor, do copo em cima da mesa. Bem, não existem mulheres fieis.

Não acredite 100% na fidelidade de ninguém. Infeliz do homem que confia no homem, já dizia a Bíblia. Mas mais infeliz do homem, digo eu, que confia cegamente numa mulher.

Ame, esqueça tudo o que falei, se pensar como eu escrevi, jamais você será feliz com uma mulher. Não pense em nada do que falei, me esqueça e seja feliz. Um dia, você vai me dar razão, ou vai dizer: "Aquele vagabundo não sabia viver". Serei feliz pela lembrança e quem puder, me prove o contrário.

Até a próxima!

domingo, maio 28, 2006

Amor sem troca

Hoje, comecei a pensar em uma música, que me lembrou um grande nobre, um grande "vagabundo" da vida, e que me deixou bastante reflexivo sobre meu humor.

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho flor em flor
Entre os meus inimigos,
Beija-flor

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua
Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liqüidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro
E aguava o bom do amor"

Essa música ou poesia, não sei se há muita diferença entre essas duas definições para a mesma obra, feita provavelmente num momento de tristeza e solidão, uma perda ou um término, sei lá, é algo muito interessante que nos leva a enxergar a fragilidade do homem perante à mulher. Sim, os homens são muito frágeis quando comparados às mulheres, elas não tem noção. E aquelas que têm noção são extremamente perigosas aos homens.

Não, não sou contra as mulheres, posso até definí-las em um outro momento... não agora! Alias, o que seria de nós homens se não as mulheres... não seríamos absolutamente nada. E não se compara, para um homem, um colo feminino, uma boca de mulher, um corpo quente de uma morena, a bela alva de uma loira com qualquer outro ser existente na terra. Mas, deixemos esse assunto para outro momento.

Existe amizade entre dois amantes natos? Dois seres feitos um para o outro, que o destino separou, podem ser simples amigos? Aguentariam eles ouvir confidências de futuros amores do outro? Seria natural o ciúme ou algo agora proibido pela falta de compromisso amoroso entre ambos? Dúvidas que surgem no coração de amantes vagabundos, que se conhecem como a própria palma das mãos. Como pode ser? Não há como ser? Tem que ser?

O pior é saber onde encontrar as respostas, ainda mais sabendo que não há respostas para o já respondido pelo coração, que é oprimido para não falar pela proibição fraternal que agora existe entre ambos. Que coisa mais absurda, não?

Mas a amizade a gente escolhe, o amor não. Esse sentimento indomável, inflamável, inaceitável que nos domina e nos escraviza. Não há liberdade no amor, não há mesmo. O amor é a pior arma para se dominar as pessoas. Mas o que fazer, somos eternos escravos do nosso amor, você pode até fugir, se esconder atrás de sentimentos frios ou da ausência de escrúpulos, mas o amor te encontra e te arrasa. A palavra paixão significa sofrimento, uma vez me disseram isso. Nossa, então os apaixonados são os predestinados a sofrer?

Ame, esqueça tudo o que falei, pois sei que você vai esquecer mesmo, e vai achar absurdo tudo isso. Porém, somente um amor é verdadeiro, o divino. Ame divinamente alguém, mas não espere nada em troca. Ame por amor, e não por correspondência.

Até a próxima.

sábado, maio 27, 2006

Vagabundando, de início


O que é a vida, se não um emanharado de situações das quais não temos controle algum e nos apresentamos como simples marionetes do acaso ou do destino, seja lá como você chame isso.

O importante é perceber que apesar de tudo o que fazemos e lutamos, no final das contas, a vida nos conduz a meios que as vezes não imaginávamos. Como um vagabundo de respeito, eu acreditava na lei da causa-conseqüência, ou seja, toda minha ação retorna uma reação, quase uma lei física que regia nossas vidas. Porém, as reações podem ser diversas e muitas vezes, essas reações não tem ligação concreta com a realidade, e vêm ao acaso, sem sentido nenhum e condizência com a ação que você tomou. Incrível desogarnização é a vida.

Se não fossemos crentes em um Deus maior, seríamos simplesmente frutos do nada, da coincidência. E, cá entre nós, não existem coincidências! Não acredite em fatos pouco prováveis acontecendo por acaso. Não, sei que estou confuso, mas não posso aceitar o descaso do acaso da vida. A vida é algo muito mais belo e maior que isso tudo. É bonita, é bonita, é bonita. Viver...

Certo dia então parei, e pensei o que seria de mim. Fracassos, desilusões, eu achei que seria meu fim. Mas não, isso não acaba assim. Sempre ouvi pessoas a minha volta dizendo: "isso passa", "ah, cicatriza com o tempo", "quando casar, sara". Ah, mas não é bem assim que a bandinha toca não. Mas não é mesmo.

Vagabundo que se preze, não cai duro não. Fica duro em pé mesmo, pois não tem onde cair morto. E acho que vou continuar vagabundando por ai, esse sujeitinho que sou, sem eira, nem beira... um cara comum, sem nada de especial, um Zé do Povo, um Zé Ninguém, me sujeitando as leis daqui de baixo.

É incrível como Deus é bondoso. Ele existe, meus amigos, e foi isso que Ele me mostrou. Pessoas não são dignas de confiança, mas se você não confiar em ninguém, você não consegue viver. Voltar a confiar em alguém que se perdeu a confiança é duro, arde no peito a dor da lembrança. Mas, convenhamos, de que vale a vida se não for arriscada?

Não ponha Deus a prova pois Ele pode te provar que apenas aqueles que confiam e mas não o testam, são os dignos de confiança, e ai, sua prova dos nove pode acabar em tragédia. Mas tragédia não seria mais apenas um gênero do teatro que é a vida? Drama, comédia, seja lá o que for, seguimos um script. Podemos até improvisar, mas não conseguimos nada de diferente no final da história.

Pra finalizar, não se assuste com a imagem, não é um Michael Jackson ou mais um EMO da vida, apesar da aparência. Apenas é meu espírito vagabundo, em sua atual distração... ver a chuva cair sincronamente com as lágrimas da alma.

Até a próxima.