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domingo, maio 28, 2006

Amor sem troca

Hoje, comecei a pensar em uma música, que me lembrou um grande nobre, um grande "vagabundo" da vida, e que me deixou bastante reflexivo sobre meu humor.

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho flor em flor
Entre os meus inimigos,
Beija-flor

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua
Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liqüidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro
E aguava o bom do amor"

Essa música ou poesia, não sei se há muita diferença entre essas duas definições para a mesma obra, feita provavelmente num momento de tristeza e solidão, uma perda ou um término, sei lá, é algo muito interessante que nos leva a enxergar a fragilidade do homem perante à mulher. Sim, os homens são muito frágeis quando comparados às mulheres, elas não tem noção. E aquelas que têm noção são extremamente perigosas aos homens.

Não, não sou contra as mulheres, posso até definí-las em um outro momento... não agora! Alias, o que seria de nós homens se não as mulheres... não seríamos absolutamente nada. E não se compara, para um homem, um colo feminino, uma boca de mulher, um corpo quente de uma morena, a bela alva de uma loira com qualquer outro ser existente na terra. Mas, deixemos esse assunto para outro momento.

Existe amizade entre dois amantes natos? Dois seres feitos um para o outro, que o destino separou, podem ser simples amigos? Aguentariam eles ouvir confidências de futuros amores do outro? Seria natural o ciúme ou algo agora proibido pela falta de compromisso amoroso entre ambos? Dúvidas que surgem no coração de amantes vagabundos, que se conhecem como a própria palma das mãos. Como pode ser? Não há como ser? Tem que ser?

O pior é saber onde encontrar as respostas, ainda mais sabendo que não há respostas para o já respondido pelo coração, que é oprimido para não falar pela proibição fraternal que agora existe entre ambos. Que coisa mais absurda, não?

Mas a amizade a gente escolhe, o amor não. Esse sentimento indomável, inflamável, inaceitável que nos domina e nos escraviza. Não há liberdade no amor, não há mesmo. O amor é a pior arma para se dominar as pessoas. Mas o que fazer, somos eternos escravos do nosso amor, você pode até fugir, se esconder atrás de sentimentos frios ou da ausência de escrúpulos, mas o amor te encontra e te arrasa. A palavra paixão significa sofrimento, uma vez me disseram isso. Nossa, então os apaixonados são os predestinados a sofrer?

Ame, esqueça tudo o que falei, pois sei que você vai esquecer mesmo, e vai achar absurdo tudo isso. Porém, somente um amor é verdadeiro, o divino. Ame divinamente alguém, mas não espere nada em troca. Ame por amor, e não por correspondência.

Até a próxima.

2 Comente:

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